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Da Terra do Nunca...

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Acho que a melhor maneira de entender a vida em Assis é imaginar um globinho daqueles de natal, com alguma coisa presa com neve falsa dentro de uma bolha de vidro. Pois bem, não existe maneira melhor para representar a vida em Assis: uma bolha!  Cada um assume seu papel na bolha e por algum tempo, uns mais e outros menos, vive de acordo com o que acredita ser o melhor jeito de fazer aquilo. Os problemas são sempre os mesmos, sempre, e com o tempo eles se acomodam, se encaixam, e nem precisam mais que alguém os chame de problemas, passam a fazer parte das pessoas, passam a definir como elas vão agir e pensar dentro da bolha, depois de mais algum tempo as pessoas começam a se moldar junto com esses não-mais-problemas. Em alguns momentos de lucidez, algumas pessoas percebem que esses problemas foram criados só para conseguir suportar a vida dentro da bolha de vidro. Quando isso acontece, é possível que essa pessoa tente sair e enfrentar novos problemas, no chamado "mundo real&qu

"Stay Stay Stay"

Uma dos dois maiores problemas, pelo menos pra mim, de escrever qualquer coisa é como começar essa qualquer coisa. A primeira linha vem e vai mil vezes, tento usar todas os sinônimos possíveis para quase todas as palavras possíveis e nunca, NUNCA, consigo fazer um bom começo, que realmente me agrade (normalmente o texto todo não me agrada, mas o começo principalmente!). Por isso vou começar esse, apesar de já ter começado, direto no assunto, pulando as regras de um bom texto e indo direto para o desenvolvimento. Estava pensando, cá com os meus botões, sobre desapego, não só com objetos mas com pessoas, momentos e coisinhas pequenas. Eu sempre tive muitos problemas em me desapegar das minhas coisas e não foram poucas as vezes que guardei embalagens, pedaços de papel, pequenos objetos e até mesmo grandes objetos, por achar que as pessoas que me deram aquilo ficariam magoadas de alguma maneira se eu me desfizesse dos "presentes". Me sentia muito triste ao imaginar que se joga